Engenharia Elétrica

No Curso de Engenharia Elétrica você passa por disciplinas como eletricidade básica, eletrônica, circuitos elétricos, máquinas, sistemas de energia, automação e controle, além de microcontroladores e sustentabilidade. Isso te dá a base técnica para entender desde pequenos circuitos até grandes sistemas de potência.

Você também desenvolve raciocínio lógico, capacidade de projetar e avaliar soluções, interpretar diagramas e aplicar cálculo e física no dia a dia,  habilidades que se traduzem em trabalho prático em empresas e projetos reais.

Ao se formar, você pode trabalhar em geração, transmissão e distribuição de energia, garantindo que a luz chegue às casas e indústrias. Também há espaço em automação industrial, controle de processos, telecomunicações, eletrônica e manutenção técnica.

Além desse leque, engenheiros eletricistas podem atuar em projetos elétricos e consultoria técnica, em setores públicos, energias renováveis e tecnologia, o que mostra a variedade de caminhos profissionais que a formação abre.

No Brasil, segundo dados do Glassdoor, a média salarial de um engenheiro eletricista fica na faixa de R$8 mil por mês em regime CLT de 42 horas semanais, com variação conforme experiência e porte da empresa, podendo ultrapassar R$10 mil mensais em cargos mais altos. 

Esse valor médio mostra que há potencial de crescimento na carreira, principalmente conforme você ganha experiência, assume funções de gestão ou se especializa em áreas como automação ou energia renovável, também dependendo da região onde trabalha.

O cotidiano de um engenheiro eletricista mistura análise de projetos, testes de sistemas, acompanhamento de instalações e otimização de processos. Você pode passar o dia revisando esquemas elétricos, coordenando equipes ou ajustando automações em fábricas.

É um trabalho que exige atenção aos detalhes, resolução de problemas, contato com diferentes áreas e atualização constante em tecnologia; perfeito para quem gosta de aprender e ver resultados concretos do próprio trabalho.

Sim. O estágio supervisionado é obrigatório a partir do 9º semestre do curso e faz parte das últimas etapas, ajudando você a aplicar na prática tudo o que aprendeu nas disciplinas. É nesse momento que você vivencia rotinas reais da área, acompanha projetos, entende processos e começa a desenvolver segurança profissional.

Ele também é uma porta de entrada para o mercado: muitos alunos conseguem oportunidades efetivas após o estágio, justamente por já estarem imersos no ambiente de trabalho. Além disso, a experiência prática fortalece o currículo e acelera a transição para a carreira depois da formatura.

Ter raciocínio lógico, curiosidade por tecnologia e boa capacidade analítica ajuda muito no dia a dia do curso, já que você vai lidar com cálculos, circuitos e resolução de problemas técnicos. Gostar de entender como as coisas funcionam e ter facilidade em interpretar números e diagramas também faz diferença na hora de evoluir.

Quanto ao lado comportamental, contar com organização, foco, comunicação clara e trabalho em equipe é fundamental, pois muitos projetos exigem colaboração e tomada de decisão conjunta. Além disso, ser persistente e ter vontade de aprender torna o caminho mais leve, especialmente em uma área cheia de desafios e oportunidades como esta.

Engenharia Elétrica pode ser desafiadora, principalmente nas matérias que envolvem cálculo, física e análise de sistemas. É normal sentir o curso pesar em alguns momentos, porque ele exige atenção, prática constante e disposição para resolver problemas complexos.

Porém, com organização, apoio dos professores e estudo frequente, o conteúdo começa a fazer sentido. A dificuldade vira evolução, e cada etapa vencida aumenta sua confiança. No fim, o curso é exigente, mas totalmente possível se você seguir firme e gostar de aprender na prática.

Grande parte da grade envolve matemática, começando por Cálculo I, II, III e IV, Geometria Analítica, Álgebra Vetorial, Estatística e Cálculo Numérico. Essas matérias constroem a base que será usada na parte técnica da engenharia.

Ao avançar no curso, você aplica matemática em circuitos elétricos, eletrônica, máquinas elétricas, eletromagnetismo, controle e sistemas de energia. Ela aparece em fórmulas, gráficos, modelagens e análises, sempre como ferramenta para entender e resolver problemas reais da área.